Autor: iepsis

Nascem aproximadamente 8 mil pessoas com Trissomia do 21 (T21) anualmente no Brasil e levantamentos recentes apontam uma expectativa média de vida em torno de 65 anos. Nas últimas décadas uma grande variedade de profissionais da saúde e da educação desenvolveu projetos juntos a essa população, construindo interfaces de especialidade cada vez mais voltada para a qualidade de vida desta população.

Um conjunto significativo de práticas tem sido oferecido a esse grupo e suas respectivas famílias, no entanto uma reflexão sobre a perspectiva interdisciplinar parece construir substrato importante para projetos futuros, notadamente quando se reorientam para objetivos cada vez centrados na necessidade de discursão da Síndrome de Down e sua repercussão social.

OBJETIVO: Promover um olhar interdisciplinar quanto à T21 e seus reflexos na saúde pública e sociedade. Discutir modelos terapêuticos e de educação. Caracterizar projetos interdisciplinares de diagnostico, terapêuticos e educacionais para as pessoas com Síndrome de Down e seus familiares. Conhecimento de metodologia especifica que permitam a identificação de alternativas para soluções dos problemas, em face da realidade dos comprometimentos envolvidos.

PÚBLICO ALVO: Graduados na área de Educação, Fonoaudiólogos, Fisioterapeutas, Pedagogos, Psicólogos e licenciados em áreas afins.

Sobre a profissional:

• Nastassia Santos: Fonoaudióloga, Analista do Comportamento, Mestranda, pós graduada em ABA para Autismo e DI e pós graduada em saúde mental com Ênfase em Autismo.
• Formação no VB-MAPP, PORTAGE, SCA, TEACCH na University of North Carolina. PECS básico e avançado. Cursos de Apraxia de Fala na Infância como PROMPT 1 e 2 e SPEECH Z.  Pesquisando sobre BST e comportamento verbal.
• Estará presente nesse curso de 8 horas, debatendo o tema e tirando dúvidas dos participantes sobre problemas de fala em crianças com TEA.

Inscreva-se para o curso ao vivo agora mesmo e garanta sua vaga. Você poderá reassistir a gravação da aula e interagir com outros alunos através dos comentários.

Buscaremos apresentar aos alunos os conceitos mais atuais sobre distúrbios alimentares pediátricos e as principais estratégias terapêuticas utilizadas pela equipe interdisciplinar promovendo o pensamento crítico, levando-o a perceber a importância e a natureza da variabilidade complexa envolvida no desenvolvimento alimentar infantil.

Objetivo Geral

Objetiva-se explanar os principais conceitos sobre distúrbios alimentares pediátricos e as intervenções mais atualizadas aos alunos para uma escolha mais assertiva nas suas formações e a percepção da necessidade do encaminhamento precoce ao tratamento interdisciplinar.

Objetivos Específicos

1- Conhecer as possibilidades de atuação do profissional sobre distúrbios alimentares pediátricos;

2-Compreender a lógica do trabalho em equipe, na perspectiva interdisciplinar;

3- Entender a importância da participação dos pais no tratamento para generalização e manutenção dos ganhos.

Conteúdo Programático

1- Caracterização das dificuldades alimentares na infância e o impacto da seletividade alimentar na qualidade de vida das crianças/família;
2- Papel da equipe interdisciplinar e as possíveis avaliações relacionadas ao comportamento alimentar.
3- Caracterização das estratégias de intervenção relacionada ao comportamento alimentar.
4- Participação dos pais e a importância para generalização e manutenção dos ganhos.

Sobre a professora

Fonoaudióloga, dedicada há 09 anos aos estudos sobre desenvolvimento alimentar infantil para atender e acolher as crianças e famílias que sofrem com as dificuldades alimentares com intervenção baseada em evidência cientifica. Fundadora e sócia da Clinica Interavida, atuando com pessoas com transtornos de desenvovimento e com intervenção de indivíduos com distúrbios alimentares pediátricos. Realiza supervisão de profissionais, além, de palestras e cursos relacionados ao desenvolvimento alimentar infantil.
Graduação em Fonoaudiologia (Uncisal); Mestranda em Nutrição (UFAL);
Especialização em Motricidade orofacial com ênfase em Fonoaudiologia Hospitalar (UNIT/AL);
Especialização em Saúde Mental com ênfase em TEA (INESP);
Capacitações em desenvolvimento alimentar infantil com aprofundamento em ABA (análise comportamento aplicada) aos transtornos alimentares, formações em Integração sensorial aplicada aos distúrbios alimentares, certificações internacional SOS approach to feending e formação em Get Permission Approach.
Formações em protocolo de avaliação: Escalas Bayley de desenvolvimento infantil, Inventario de avaliação pediátrica de incapacidade (PEDI) e PEDI-CAT, Inventario Portage operacionalizado, curso de avaliação formal e informal no TEA, Workshop Introdutório ESDM (Modelo Denver de Intervenção Precoce) pelo UC Davis MIND.

LINHAS DE PESQUISA (BIBLIOGRAFIA)

1-Williams K. &Seiverling L. (2010) Eating Problems in Children With Autism Spectrum Disorders. Topics in Clinical Nutrition,25 (1):27 37
2-Schreck K., Williams K., & Smith (2004). A comparison of Eating behaviors between children with and without autism . Journal of Autism and Developmental Disorders , 34, 433 438
3-Piazza et al., 2020 Pediatric Feeding Disorders, Capítulo 7 do livro
Functional Analysis in Clinical Treatment
4-Sharp et al. Toward Better Understanding of Pediatric Feeding Disorder: A Proposed Framework for Patient Characterization Journal of Pediatric Gastroenterology and Nutrition ( Junho de 2022).
5-Goday PS, Huh SY, Silverman A, Lukens CT, Dodrill P, Cohen SS, Delaney AL, Feuling MB, Noel RJ, Gisel E, Kenzer A, Kessler DB, Kraus de Camargo O, Browne J, Phalen JA. Pediatric Feeding Disorder: Consensus Definition and Conceptual Framework. J Pediatr Gastroenterol Nutr. 2019.
6-Organização: Feeding Matters https://www.feedingmatters.org/

A Análise do Comportamento Aplicada (ABA), após mais de 50 anos de pesquisa clínica, tornou-se uma referência científica quando pensamos em intervir no comportamento de pessoas com transtornos do neurodesenvolvimento (incluindo o autismo e a deficiência intelectual), e olhando especialmente para o Transtorno do Espectro Autista (TEA), chama a atenção o expressivo aumento no número de novos diagnósticos nas últimas duas décadas, o que torna fundamental que mais pessoas sejam capazes de aplicar intervenções baseadas na ABA.

Os distúrbios comportamentais relacionados, direta ou indiretamente, ao TEA são múltiplos e podem comprometer significativamente a qualidade de vida da pessoa autista. Então, é justamente nesse contexto que se torna fundamental a participação dos pais – e cuidadores em geral – no processo terapêutico, possibilitando mais qualidade de vida para as crianças e suas famílias.

A principal ideia desse curso é levar conhecimento básico em análise do comportamento para pessoas que estejam iniciando seu trabalho com ABA, permitindo facilidade no acesso aos conceitos e podendo ser usado como ferramenta de ensino complementar por Analistas do Comportamento Supervisores e Assistentes durante o treinamento de AT.

As habilidades alvo para um AT são:

Implementar procedimentos individualizados de ensino de habilidades, prevenção e redução de problemas de comportamento, elaborados pelo Supervisor;

• Coletar os dados seguindo o sistema de registro elaborado pelo Supervisor;
• Comunicar aos Analistas do Comportamento (Supervisor e/ou Assistente) dificuldades na implementação de procedimentos e problemas no progresso dos comportamentos;
• Alimentar planilhas de dados elaboradas pelo Supervisor;
• Participar de forma assídua e com pontualidade das supervisões, atendimentos e atividades definidas pelo Supervisor.

Esse curso traz as principais informações sobre o Transtorno do espectro do autismo em um formato de perguntas e respostas, visando a transmissão da informação de maneira muito mais acessível de didática.
O curso se inicia com uma introdução a Anatomia e Fisiologia do cérebro humano, e vai até o diagnóstico, as causas e situações cotidianas da vida de uma pessoa dentro do espectro, num formato ágil, dinâmico e rico de informações cientificas.

Este curso visa promover reflexões e aperfeiçoar conhecimentos acerca do processo de aprendizagem favorável a partir do cotidiano escolar, envolvendo a construção do PEI como ferramenta de assertividade à Inclusão Educacional.

Recursos visuais funcionam como pistas concretas especialmente organizadas para facilitar a comunicação e a interação das pessoas com o ambiente.
No TEA, dificuldades com a comunicação e relações sociais, além da tendência a comportamentos repetitivos e restritos, limitam as oportunidades de interação com a comunidade.
Recursos visuais favorecem a compreensão dos contextos e promovem possibilidades concretas de comportamentos mais adaptados, auxiliando na melhoria da qualidade de vida de pessoas com TEA.

Este é um curso online que tem por objetivo informar sobre todos os direitos que a pessoa com deficiência possui e que muitas vezes familiares, profissionais e advogados simplesmente desconhecem. Gravamos esse conteúdo em duas versões, para conseguir atender a expectativa de dois públicos distintos:  uma versão para familiares e profissionais (psicologia, fonoaudiologia, pedagogia, terapia ocupacional e demais áreas que atuam diretamente com as pessoas com deficiência) e uma segunda versão com foco nos advogados que cada vez mais são demandados a atuar nesse segmento. Abaixo listamos alguns pontos que serão percorridos nas aulas do curso.

Este curso online tem por objetivo capacitar professores atuantes ou que desejam atuar na educação infantil bilíngue, considerando as novas diretrizes que regulamentam a educação plurilingue, que exigem uma formação mínima de 120 horas para o exercício dessa função.

O público alvo para este curso são professores e universitários que atuam ou desejam atuar na educação infantil bilíngue. Tanto professores experientes quanto iniciantes poderão se beneficiar com este curso de extensão.

Parte 1: Fundamentos para diagnóstico clínico para TEA

O transtorno do espectro autista tem se tornado, particularmente na última década, um dos temas mais relevantes no campo das neurociências em todo o mundo.
O grande número de pesquisas, quer no campo clínico e epidemiológico, quer no campo da pesquisa básica e genética, tem levado a uma rápida expansão do conhecimento a respeito do comportamento humano e sua variabilidade. Termos como “neurodiversidade”, “inclusão” e “comportamento humano” nunca foram tão presentes em nossa sociedade como nos dias atuais.
Costumamos dizer que nas condições que alteram o neurodesenvolvimento, entre elas o autismo, estamos sempre em uma constante luta contra o tempo. Ou seja, diagnóstico precoce significa tratamento precoce e, consequentemente, intervenções precoces. Estudos clínicos de acompanhamento evolutivo de crianças autistas demonstram, claramente, que intervenções precoces, em qualidade e intensidade adequadas, estão intimamente relacionadas à melhor prognóstico e qualidade de vida da pessoa autista e de sua família.
Assim, é nesse contexto que nosso curso se propõe a discutir os critérios diagnósticos do transtorno do espectro autista estabelecidos pela Associação Americana de Psiquiatria, bem como condições neurologicamente relacionadas.
Esperamos que ao final do curso você seja capaz de perceber de forma clara os principais sinais e sintomas deste que é, certamente, um dos transtornos mais complexos do neurodesenvolvimento: o autismo.
 
Parte 2: Instrumentos Auxiliares para Diagnóstico do TEA

Tendo-se por base a centralidade do tratamento precoce para o melhor prognóstico em casos de transtornos do neurodesenvolvimento e conhecendo-se a realidade brasileira de diagnósticos tardios, por volta dos 5 anos de idade, existe, no país, a obrigatoriedade de aplicação de instrumentos de avaliação de risco psíquico em consultas pediátricas no âmbito do Sistema Único de Saúde para todas as crianças até os 18 meses.
Falando especificamente do autismo, com base nos critérios de diagnóstico do DSM, vários instrumentos foram padronizados, com os objetivos de (1) favorecer a detecção precoce dos sinais; (2) de auxiliar na definição do diagnóstico; (3) de unificar a linguagem entre profissionais médicos, equipes clínicas, educadores, familiares e pesquisadores.
Os instrumentos são organizados como entrevistas ou como observação direta do comportamento do cliente. Embora alguns exijam treinamento específico, muitos dos instrumentos são de livre aplicação por todas as categorias de profissionais da saúde ou educação.
Contudo, como se tratam de instrumentos auxiliares, a correta aplicação exige que o avaliador detenha conhecimento sobre o desenvolvimento infantil e sobre os critérios de diagnóstico do TEA.
No módulo sobre “Instrumentos Auxiliares para Diagnóstico do TEA” serão apresentadas algumas das ferramentas mais utilizadas no Brasil e, com isso, espera-se que os participantes do curso possam conhecer algumas das opções disponíveis a fim de julgarem a conveniência de adotá-los em sua prática clínica, na rotina educacional especializada ou para a ampliação do conhecimento dos pais acerca das possibilidades de auxílio ao diagnóstico e de acompanhamento da evolução do tratamento de seus filhos.
Por fim, apresentaremos o módulo “Procedimentos Elementares da Intervenção Baseada em Evidências” com sugestões para que as famílias possam ser orientadas quanto aos passos seguintes à confirmação do diagnóstico, compreendendo quais são os elementos cruciais desse modelo de intervenção para pessoas com TEA.
OBJETIVO: Discutir o uso dos instrumentos de auxílio ao diagnóstico; apresentar alguns instrumentos de triagem utilizados no Brasil: M-CHAT-R/F, ATA e PRO-TEA
Apresentar alguns instrumentos para diagnóstico e acompanhamento clínico da evolução do tratamento: CARS, ADOS-2, ADI-R; discutir orientações aos familiares: o que fazer após o diagnóstico?; apresentar os primeiros passos da intervenção baseada em evidências: avaliação inicial, planejamento, intervenção, supervisão.

PÚBLICO ALVO: Familiares, professores, cuidadores, terapeutas e interessados em áreas afins.